É noite e já o princípio de amanhã. Ainda falta dormir.
O dia foi de frio e nuvens, mas de sol a queimar os poros.
Tem sido assim a última semana. Apesar das camadas que nos pesam no corpo, chegamos à hora do banho com a pele mais escura. O sol não tem ofuscado o olhar, mas não deixa de soprar cor em nós.
E é assim a descoberta de afetos com quem tem medo de amar: cara feia e sorriso escondido, mas coração em gargalhada lá por dentro.
É hora de dormir.
Queria ser sol a brilhar inteiro, a aquecer e a bronzear. Queria uma vida de sol gigante no céu da Praia Azul. Em todas as praias. E em todos os lugares uma praia. Praias de todas as cores. Mas sempre o mesmo sol.
É hora de dormir. Não há sol no céu nem sentido nas palavras.
Talvez no sonho.
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