O que é

que podemos fazer?, ela pergunta.
E pergunta como quem quer saber a resposta; não é uma pergunta retórica de quem vai dormir descansada porque afinal não há nada a fazer.
O que é que podemos fazer?
É uma pergunta de quem não deixa de dormir, mas acorda com esta preocupação.
O que é que podemos fazer?
É uma pergunta de quem não deixa de rir e dançar, mas trocaria tudo para seguir nesse caminho novo rumo a soluções.
O que é que podemos fazer?
É uma pergunta de quem não tem uma estratégia definida , mas seria a primeira a deixar tudo para tentar tudo.
O que é que podemos fazer?
É uma pergunta de quem fala baixinho, mas gritaria até ficar sem voz, chegasse a revolta para calar os tiros.
O que é que podemos fazer?
É a pergunta de quem não tem um plano, mas tem ideias; de quem não tem poder, mas tem vontade; de quem não acredita no sistema, mas confia no mundo.

É esta pergunta (ainda) sem resposta que ecoa como mantra pelos dias. E é existirem pessoas que não desistem de fazer esta pergunta que me faz olhar o mundo com os olhos vidrados pelo cliché da esperança.

O Mundo é possível!
Assim o queiramos. 

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