É tanto o que quero ser e tão
pouco o que, de facto, faz parte de mim na plenitude inquestionável de quem é.
Mas é para lá que caminho. Digo eu. Escudo-me na afirmação do passos que dou
pela estrada que é a certa, desvalorizando, ainda que inconscientemente, a
lentidão dos passos, as hesitações, o tempo passado a colher flores, a olhar o
céu, adiando, de forma consciente, mesmo que não propositada, a caminhada
efectiva, a intencionalidade dos ideais cuja utopia quero despir.
Falta-me a pureza das intenções e
a persistência das acções. Falta-me a humildade e o desprendimento necessários
para não me regozijar com os passos que se seguiram firmes na etapa anterior…
Falta-me olhar em frente e ser mais forte que as distracções. Mais forte que
eu. O eu que ainda não é do tamanho que quero.
Crescer mais, aprender mais, amar mais, dar mais. Crescer melhor, aprender melhor, amar melhor, dar melhor. Ambições sempre insatisfeitas, esforço sempre insuficiente.
E, ainda assim, alegria da vida e de mim, a querer mais, sempre mais, mas inteira de paz.
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