Saborear as pequenas coisas. Contemplar os rituais de cada um.
Serenamente desfrutar e sorrir de coração repleto de paz.
E é Natal. Esta coisa boa de luzes e alegrias, de partilhas e esperanças renovadas.
Natal e férias em casa, quando estás longe o resto do ano, é tempo bom de ser criança só porque sim. De rir à toa, de sentar no sofá de pernas cruzadas na preguiça inofensiva que o frio traz, de correr para atender o telefone e ouvir do outro lado pessoas que estão perto. É tempo de marcar pequenos-almoços na praia e ver as ondas molharem a areia fria; tempo de jantares onde o que alimenta são as conversas, tempo de passeios onde os sitios de sempre parecem completamente renovados pelo teu olhar de entusiasmo.
E tudo parece mais bonito do que nunca. Até o trânsito, o caos nos centros comerciais, a fila na farmácia. Tudo é mais bonito do que nunca porque o coração está em casa e sabe que voltará a partir daqui a duas semanas. Então tudo o que é menos agradável é desvalorizado; os olhos gigantes de felicidade genuína vêm tudo com a pressa de quem não quer perder nada e com a plenitude de quem quer levar tudo.
Que possamos sempre viver como quem não vai ficar. Que partir para o dia seguinte seja sempre uma viagem atenta.
Que saibamos ser viajantes no Natal. Em todo ano. Em todo mundo.
E tudo parece mais bonito do que nunca. Até o trânsito, o caos nos centros comerciais, a fila na farmácia. Tudo é mais bonito do que nunca porque o coração está em casa e sabe que voltará a partir daqui a duas semanas. Então tudo o que é menos agradável é desvalorizado; os olhos gigantes de felicidade genuína vêm tudo com a pressa de quem não quer perder nada e com a plenitude de quem quer levar tudo.
Que possamos sempre viver como quem não vai ficar. Que partir para o dia seguinte seja sempre uma viagem atenta.
Que saibamos ser viajantes no Natal. Em todo ano. Em todo mundo.
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