Saltar de paraquedas

Nunca saltei de paraquedas, mas deve ser das viagens mais bonitas e intensas. Imagino que faça rasgar os sentidos e o sentir. É preciso preparar o coração e o corpo todo. Ir sem medo.
Mas, às vezes, é preciso saltar de paraquedas mesmo quando não se tem vontade. E aí a barriga dói, não de nervosismo bom, mas de angústia pesada mesmo.
A verdade é que, com ou sem vontade, nem que por obrigação, um salto de paraquedas será sempre essa viagem única que nunca nos arrependeremos de fazer... e, quando pousarmos os pés no chão, vamos agradecer os instantes em que tivemos asas. Porque depois de saltar, resta a contemplação. Resta o milagre das asas abertas nas costas, do corpo livre no ar, de tocar o céu com a ponta dos dedos.
Às vezes temos que saltar de paraquedas e os momentos que antecedem o vôo parecem uma pequena tortura. Mas depois temos asas.
E não, não estou a falar de paraquedas. Estou a falar de outros saltos... que também dão asas.
Saibamos voar.

2 comentários:

  1. Curti! Legal seu texto, e acho legal a idéia das pessoas exporem seus pensamentos, poesias, criações em um blog. Sem saber, as vezes uma simples imagem dessas nos reanima a correr atrás dos sonhos. Esse ano de 2013, se Deus permitir eu salto!!!
    Felicidades!
    um abraço

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    1. Obrigada pelo comentário, Rafael!
      Feliz 2013 a correr atrás de sonhos...!
      E bom salto :)
      beijinho*

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