Um dia num minuto

Café. Trabalho. Leis e organigramas. Paisagem para o rio. Mais trabalho. Caipirinha. Gente linda numa sala em Bafatá. Risos à toa. Personagens na testa. Perguntas. Mais risos. 
Era só uma. Dissemos que era só uma. Outra?
Estrelas. Muitas. Nessa banalidade luxuosa de um céu humilde na sua grandeza, inteiro na sua partilha. Carrinha de caixa aberta posicionada. Cobertores e almofadas para encostar. Olhos atentos. A estreia. Estrela que salta no céu e desaparece. Conversas tontas. Piadas sem piada que fazem rir mais do que se tivessem piada. O céu que se mexe, e nós quietos, cientistas de novas leis do universo. Uma noite de sexta-feira inventada quando amanhecerá quarta-feira. Provérbios reformulados. Madrugada. Só mais uma estrela. Afinal foram duas. 
Confiar ou não? Viver! Beijar sorrisos. Mais estrelas de olhos fechados. O céu dentro de casa. Dormir.

Sem comentários:

Enviar um comentário